quinta-feira, abril 18, 2024

CCCCB, DEZ ANOS APÓS A SUA INAUGURAÇÃO

 
UM EDIFÍCIO QUE DEVIA SER MOTIVO DE ORGULHO PARA A TERRA ALBICASTRENSE, ESTÁ COMO AS IMAGENS DOCUMENTAM. 
QUEM PASSA À SUA PORTA E OLHA PARA O ABANDONADO, NÃO PODE DEIXAR DE SE INTERROGAR SOBRE AS MALETAS  QUE O POBRE COITADO SOFRE.

 Cerca de dez anos após a sua inauguração, parece que estamos perante um edifício com mais meio século de existência!  
 As muitas maletas visíveis de que o pobre coitado mostra,  podem levar-nos a pensar, que o fim  do coitadinho pode estar próximo.

AGORA MAIS A SÉRIO!!!
😖 😞 😠 😢 😡
Como é possível que um edifício que custou mais de dez milhões de euros, edifício que devia ser uma espécie de emblema da terra albicastrense  e uma mais valia para a nossa Devesa, esteja cercado de grades, que tenha uma pista proclamada para patinagem, mas que nunca serviu para nada, padecendo ainda de outras graves  maletas, esteja como está?  Por amor de Deus, deem corda os sapatos e de uma vez por todas, recuperem o pobre doentinho.
O ALBICASTRENSE 

terça-feira, abril 16, 2024

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (VI)

 CAPELA DE SÃO GÊNS

"MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS"
 
Sobre esta antiga capela, pouco ou quase nada se sabe sobre sua existência. Segundo  Manuel Tavares dos Santos, ela estava situada no cimo de um outeiro conhecido pelo nome do mesmo santo, na serra da Cardosa.
Do livro do Tombo da Comenda consta que ela ainda existia em 1753, com o comprimento de 40 palmos e a largura de 21 palmos.
Em 1835, quando da publicação do: Memorial Cronológico e Descritivo da Cidade de Castelo Branco, de Porfírio da Silva”, apenas restavam no local da ermida, um cruzeiro de cantaria, que veio a ser destruído no século XX por mero vandalismo.
 
Recolha de dados: “Castelo Branco na História
 e na Arte”, de Manuel Tavares dos Santos
O ALBICASTRENSE

sábado, abril 13, 2024

ZONA HISTÓRICA DA TERRA ALBICASTRENSE.

 PRAÇA CAMÕES 
 
 UM BELO EDIFÍCIO QUE NÃO PODE CONTINUAR COMO ESTÁ.

Não sei quantas vezes já aqui lamentei, o deplorável estado em que se encontra o prédio que namora o nosso Arco do Bispo, imóvel que segundo sei, foi adquirido por determinada pessoa (que desconheço), com o objetivo de o recuperar o mais rapidamente possível. 

Quando este albicastrense se preparava para lançar foguetes por tão importante acontecimento, eis, que um passarinho lhe chilrou aos ouvidos, que o projeto de recuperação da casa em questão, está em banho-maria na nossa autarquia.

Ao presidente Leopoldo, este albicastrense não pode deixar de dizer o seguinte: qualquer recuperação na nossa zona histórica, tem de ter critérios rigorosos para evitar erros do passado, porém, haver alguém que quer gastar o seu dinheirinho na recuperação de uma velha casa na nossa zona histórica, e ver que o projeto não ata nem desata, o deve levar ao desencorajo.  Caro presidente, a ser verdade o que o passarinho me chilrou, resolva lá este assunto rapidamente, pois com esta recuperação, a Praça Camões irá ficar muito mais bela e formosa. 

O ALBICASTRENSE

sexta-feira, abril 12, 2024

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRESNE - (V)


 "CAPELA DE SANTO IAGO"
 
"MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS"
 
Já existia no século XVI em frente da antiga porta da muralha que tinha o mesma designação, onde também se encontrava um cruzeiro de cantaria que subsistiu, após a demolição do edifício, até ao século XX. 
Os bens da confraria de Santo Iago, que se compunham de cinco prédios urbanos a de 37 prédios rústicos, com o rendimento global de 7$127 réis por ano, constituíram a base para a fundação da Misericórdia de Castelo Branco em 1514, juntamente com os das confrarias de Santo André e de S. João, aos quais foram adicionados ais tarde os da confraria de S . Pedro.

PS. Recolha de dados: “Castelo Branco Na História
e na Arte da autoria de Manuel Tavares Dos Santos (1958).
O ALBICASTRENSE

terça-feira, abril 09, 2024

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (IV)

       
 CAPELA DE SÃO BRÁS
 
"MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS"


Estava situada nas proximidades do castelo. Tinha um portal no estilo do Renascimento, em arco de volta plena sobre pilastras com capitéis muito singelos. A par destas pilastras, havia outras que terminavam superiormente numa cimalheta recta cuja faixa passava tangencialmente ao fecho do arco.
Sobre este fecho, a faixa tinha gravada a data de 1701 pouco perceptível, facto que induziu em erro António Roxo que supondo que aquela data ara a de 1101 da era de César ou 1063 da Crista atribuiu, na sua Monografia a construção da capela aos fundadores de Castelo Branco. A data de 1701 era a de reconstrução da fachada principal e da ampliação da capela absidal.
 
As guarnições das portas laterais e da porta de comunicação da capela-mor com a sacristia e ainda as pilastras de apoio do arco que separava a nave da capela-mor apresentavam as arestas chanfradas. 
No pavimento havia uma lápide que foi aproveitada para o lajedo depois de ter servido para outro fim. Nesta pedra, que havia sido picada, ainda se notava a esfera armilar e a cruz de Cristo, emblemas do reinado de D. Manuel I.
A julgar por estes elementos e pelo púlpito, no mesmo estilo do inicio do Renascimento, a primitiva construção da capela devia datar do principio do século XVI. No paramento interior da parede lateral do lado da Epistola, entre o arco da capela absidal e a porta lateral da ermida, esteve incrustada uma lápide de granito moldurada, com 1,090 X O,365.

Nesta lápide, que se encontra atualmente no Museu Regional de Francisco Tavares Proença Júnior, figuram em relevo duas crianças desprovidas de membros inferiores e uma inscrição em latim cuja tradução livre é a seguinte:
 "Abdon e Senne, que nasceram ligadas, têm um só baixo-ventre, sexo e fígado; têm vidas distintas e distintas também todas as demais coisas; deram a Deus a vida; mas morrendo um, o outro morreu também, desfalecendo pouco a pouco durante sete hora, juntos foram gerados, juntos viveram e juntos morreram, 1716”.
Num auto datado de 13 de Outubro de 1753, que consta do Tombo da Comenda da Ordem de Cristo, fez-se a seguinte referencia a esta lápide comemorativa de um nascimento teratológico gemelar: 

 “a parte de cima da porta travessa virada ao Poente está uma pedra metida na parede, na qual existe retratada em relevo um prodigioso parto que houve nesta vila em o ano de 1716, pois dele nasceram duas crianças unidas no corpo mas cada com sua cabeça e braços, e mandou gravar o retrato delas na sobredita pedra, para eternizar sua memória, o Ilustríssimo D. João de Mendonça, Bispo da Guarda”.
A capela de S. Brás foi demolida em 1940 quando dela só restavam algumas das suas paredes-mestras.
Esta lápide esteve exposta no rés-do-chão do museu até 1994. No ano seguinte, foi retirada do solo onde estava visível e colocada na reserva do museu em virtude das obras ali realizadas. Trinta anos depois!!! Esta bela lápide, continua longe dos olhos dos albicastrenses. 
 
Quando poderão os albicastrenses, ver novamente esta lápide exposta no seu museu?
 
PS. Recolha de dados: “Castelo Branco Na História e na Arte” da autoria de Manuel Tavares Dos Santos, edição de autor de 1958.
O ALBICASTRENSE

sexta-feira, abril 05, 2024

PALMEIRAS DA AVENIDA GENERAL RAMALHO EANES

A SAGA DAS PALMEIRAS

 Em 2022 numa assembleia pública da nossa autarquia, perguntei ao atual presidente a razão do corte de uma dúzia de palmeiras na avenida que dá entrada à nossa cidade, hoje designada de Avenida General Ramalho Eanes. 

Respondeu-me o presidente, que a causador da tragédia era um perverso escaravelho, bicho que pouco a pouco vai trucidando as palmeiras, acrescentando em seguida, que o problema estava a ser estudado. Dois anos depois, (esta semana), leio no jornal Reconquista declarações do nosso presidente, dizendo praticamente o mesmo do que me foi dito em 2022.

Passaram-se dois anos e o assunto continua em estudo!

O presidente que me desculpe, mas, dois anos depois do que em foi dito na citada assembleia pública, ler no jornal que o problema continua em estudo, só posso cogitar que o perverso escaravelho, vai papar todas as palmeiras, antes de acabarem com o sacana. O que este albicastrense pede a quem atualmente comanda a terra albicastrense, é, que não deixe para amanhã que pode e deva ser feito hoje, pois os albicastrenses assim o exigem.

O ALBICASTRENSE

quinta-feira, abril 04, 2024

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - ( III )

  ERMIDA DE SANTO ANDRÉ.

MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS

Estava no situada no sitio da Polida e ttinha na frente um cruzeiro muito simples, de cantaria. Segundo o Tombo da Comenda, tinha de comprimento 9 varas e 2 palmos e meio e de largura e 3 varas e meio. Ignora-se as datas da sua fundação e da sua demolição. 
É porém, indubitável que já existia no século XVI quando o Rei D. Manuel I instituiu a Misericórdia de Castelo Branco e nela incorporou os bens da Confraria de Santo André que na totalidade, rendiam anualmente 6$185 réis e duas galinhas e que se compunham de 43 casas, 14 chãos, 12 vinhas e 28 olivais.
No dia de Santo André havia nesta capela uma festividade promovida pela irmandade da Santa Casa de Misericórdia.

(Continua)
PS. O texto é apresentado nesta página, tal qual foi escrito na época. Publicado no antigo jornal "Beira Baixa" em 1951. Autor; Manuel Tavares dos Santos
O ALBICASTRENSE

CCCCB, DEZ ANOS APÓS A SUA INAUGURAÇÃO

  UM EDIFÍCIO QUE DEVIA SER MOTIVO DE ORGULHO PARA A TERRA ALBICASTRENSE, ESTÁ COMO AS IMAGENS DOCUMENTAM.  QUEM PASSA À SUA PORTA E OLHA P...